Com relação à safra 20/21, houve uma retração de 3,39% no preço médio dos negócios no mês passado, fator que colaborou para limitar algumas vendas no estado. Esse cenário ocorreu devido à retração de 3,90% nas cotações do contrato corrente da soja na CME-Group no mesmo período, em reflexo do avanço da colheita nos EUA.
Para as safras futuras, o preço médio comercializado para os ciclos 21/22 e 22/23 apontaram elevação no último mês, de 1,41% e
4,38%, respectivamente. Isso ocorreu sob influência, principalmente, da alta do dólar futuro, que foi impulsionado com a preocupação no aumento do risco fiscal brasileiro.
Além disso, no que se refere à safra 22/23, as incertezas,principalmente no que tange aos altos custos deprodução, têm influenciado o produtor a fechar negócios a preços mais elevados.