Fertilizantes desapareceram do mercado. Ureia em seis meses teve aumento no preço em 234%. Preços dos fertilizantes aumentam diariamente

Produtores estão reduzindo o plantio por falta de adubo. Outros estão colocando a metade do adubo recomendado, o que ocasionará perda de produtividade.

Com falta de fertilizantes, alimentos devem ficar mais caros em 2022 Crise internacional de insumos encarece e complica plantações de produtos básicos… As principais matérias primas de fertilizantes e os produtos formulados subiram mais de 100% em 2021. Produtos como o Super Simples (fósforo), por exemplo, registraram alta média de 115% no interior do Brasil. O KCL (potássio) é o líder de altas, até poucas semanas atrás, subiu mais de 178% na média nacional.

 

Segundo o agrônomo e analista de mercado Cristiano Palavro o que mais subiu no ano é o nitrogênio. “A ureia acumula, em 2021, alta média de 234%, com movimento mais agressivo observado do final de agosto até o momento” Vários países estão com os supermercado e suas gôndolas e prateleiras vazias. Varejistas europeus e americanos disseram que têm produtos suficientes apenas para atender à demanda por pouco mais de um mês, situação que implica em um dos níveis mais baixos de estoque desde 1992, de acordo com o Departamento do Censo dos Estados Unidos.

 

“Nunca vi nada assim”, diz a professora aposentada Blanca Figueroa, do Chile. Recentemente, ela se mudou para um novo apartamento em Santiago e enfrentou muitas dificuldades para conseguir todos os produtos que precisava.

 

Essa semana supermercados da Bélgica, Portugal e vários outros países da região já estavam com prateleiras vazias.

 

Pra piorar também está faltando combustíveis em vários países do globo. O desabastecimento leva a filas extensas e brigas em postos de gasolina na Europa.

Fonte: O Estadão